Sim, temos sempre que começar novamente.
Nunca paramos de iniciar.
O fim nunca chega,
a morte é apenas o inicio de um novo ciclo.
Não existimos, apenas vivemos,
e está sempre acontecendo.
Então, começo aqui com um texto do Claudio Willer
retirado do seu livro Estranhas experiências,
poeta e ensaísta Brasileiro.
Anotações de viagem
1
MEIO-DIA
a Terra respira
formigas transitam por suas nervuras
arabesco de pássaros
pontuam o pausado discurso das nuvens
só existe o espaço
a paisagem lacustre
que agora cobre una cidade submersa
e sem saber por que vim parar aqui
o que me trouxe a esta fronteira de lugares e sensações
entro n'água
a claridade me leva á deriva
flutuo no amploe
mbebido no dia mais que morno
sei-me hóspede de quem tenho sido
(a surpefície do lago
se desmancha no movimento dos círculos concênctricos)
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
O seu começo já foi muito bom!!
Adoro suas palavras..
Quem dera se a claridade sempre nos levasse leva à deriva, não é?
BEijo.
Postar um comentário