domingo, 25 de novembro de 2007

Da Lua ao mago


Ressoe a Harmonia
Sintonize as Vibrações do Interior com o Exterior
Seja um canal íntegro
Busque inspirações nas badaladas firmes e consistentes
dos sinos alegres
O grande desafio do mago é se harmonizar
Seus objetivos com as intenções
seus relacionamentos, que custumam ser complexos
e de grande preocupação para o mago.
Pode normalmente buscar reconhecimento e glória.
Este buscar é um grande potencial de força está no mago
e o motiva a criar e prosperar
que deve ser bem analisado para que esteja equilibrado
Reconhecimento em quê? Para quê?
Faz-se necessário pensar em intenções meramente
egoístas e que não se sustentam!
A Elegância do mago
é ser refinado e humilde
ordenar sem impor
falar sem arrogância
agir sem esforço
É neste esquilíbrio mágico que o mago encontra seu poder verdadeiro
O Jaguar guerreiro intemporal
O poder da repectividade
em que todos percebem a luz que irradia
luz de amor, harmonia, integridade e lealdade!
Está revelado o grande poder do mago
que é o de Encantar
Encantar as pessoas
Encantar o aqui e agora
O próprio encanto ressoa

domingo, 18 de novembro de 2007

A maquina autômata
vibra seus tentáculos virtuais
dispostos estrategicamente
em cada dimensão espaço/tempo

As engrenagens invisíveis
determinam geometricamente
as expressões reais

a raiz cria tubérculos

a afinação das extremidades
reduz a tensãoo energetica
e os polos se fundem em unicidade
o influxo unidirecional
potencializa a expansão

o caos se procria

(11/2007)

(imagens- Abaixo nos "11/2007" Robert Venosa, acima Chaplin em 'Os tempos Modernos')


minusculamente infinito
caoticamente ordenado
temporariamente esquecido
estrategicamente posicionado
ocultamente vigiado
potencialmente expandido
paralelamente vazio
dolorosamente disfarçado
fiasco faiscando
constantemente apedrejado
(11/2007)

doce presença risonha como a saudade

oh! quantas vezes gargarejei risadas medonhamente loucas
a seu lado tantos momentos estéricos
tenho saudade até de suas irritaçoes
de sair por aí saltitando
comendo ar
jujubas
de sorrir com chocolate
de olhar no olho
e dar bom dia de noite aos desavisados
até de suas crises misteriosas e saídas enigmáticas
falas obscuras e irônicas em horas impróprias
tenho medo
de ter medo
de ser um museu abandonado
acocorado no cérebro
no fundo de memórias neurais arquivadas
em pastas dentro de pastas
de pastas dentro de caixas e gavetas e armários cinzas
em arquivos de papel higiênico
com cheiro de pêssego molhado
prefiro viver de novo
pegar fogo

(11/2007)

domingo, 4 de novembro de 2007


Réplica

como poderia replicar o que não se repete?
O que foi já vivido, processado e encaminhado
Arquivo de memória neural
que na lembrança vibra
como um sino que ressoa
leve na brisa do mar

Como transformar em palavras
em frases que nutrem este sentimento?
Quero ser poeta vivo no presente
Quero ser vivo em cada presente
poeta em cada vivência
Vivo em cada poeta da rua
em cada esquina do inusitado
no aperto de mão descompassado
sentir o real e irreal
das aparências
no vai e vem das amigas garçonetes
que hora nos servem
e logo embarcam em outras mesas

Quero embarcar na barquinha do amor
Ser esta onda circular perfeita
sem início nem fim
morrer na praia
e da areia fina
nascer novamente
para dizer
ao meu Amor
Meu Amo é o Amor

Bendita força esta
que une os átomos
os envolve num sentimento de unidade
atrai e plenifica
A própria sustentação da gravidade
fazendo tudo circular em harmonia e sincronia
11/2007

sábado, 3 de novembro de 2007

Cao















Cao
A cidade pulsa
em suas nervuras urbanóides
rodopio com ela
no chicotear sepertino
das fileiras de cimento
os mendigos banguelas
sorridentes
as corroças das meninas gêmeas
tímidas catadoras
os mendigos cantadores inocentes
calejados sobreviventes

O burburinho das cidades
me leva a encontros improváveis
com manequins levemente imersos
em lojas fechadas
com vitrine exposta e luzes acesas
e uma bela fachada

A vitrine de fora
e seus monumentos de cimento
No exalar da noite
o poste no alento transpira
perfumes de delirios de calda rastejante
E na madrugadados botecos de uma mesa só
para um instante
firme como um arco
me apoio no balcão
coço a nuca
confiro os bolsos
um masso de cigarro
amassado
solitário
um cigarro informal
olho distraído
mais um recorte urbano.

11/2007